terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rodocalibrador (o rodoar)



      O que pareceu a reivenção da roda logo quando chegou ao mercado. Hoje em dia já não é assim tão unânime diariamente encontro proprietários ou administradores de frotas as voltas com prejuízos relacionados com este equipamento.  A questão é quem é o culpado?
     Sem nenhum medo de errar eu lhes digo o usuário seja ele o motorista ou o responsável pela manutenção de acordo com o cenário onde se encontra o veiculo. Porque digo isso? não são poucos os casos de veículos com o rodocalibrador que os responsáveis simplesmente deixam o pneu cem por cento por conta do equipamento. O pneu todo dia amanhece vazio  e surge a celebre frase liga o rodoar  que enche, mais o fato é pneu não é para amanhecer todo dia sem ar e se esta ocorrendo é por algum motivo, sem falar que um pequeno furo no pneu por muito tempo provoca o que os técnicos chamam de infiltração e isto enferruja o pneu de dentro para fora falaremos mais a este respeito em outro momento.
       Da mesma forma é a falta de confirmação da pressão aferida pelo equipamento é necessário que pelo menos uma vez a cada quinze dias se verifique a pressão diretamente nos pneus, já que  existem vários fatores que levam o equipamento a medir a pressão de forma equivocada podemos citar: objetos estranhos no interior das mangueiras, água no sistema, vazamentos nas conexões dentre outras. Sendo assim é imprescindível a manutenção conforme a recomendação dos fabricantes que normalmente indica períodos de  entre dois e três meses, para que ocorra uma revisão no sistema. 
       A falta de manutenção juntamente com as diversas ocorrências possíveis podem ocasionar a seguinte situação: O equipamento foi programado para calibrar os pneus com 100 lbs e aparentemente esta tudo certo sem nenhum alarme os medidores bem calibrados, porém quando se desconecta o sistema e medi a pressão no interior do pneu se encontra 90  ou ate mesmo 80 lbs. Resultado da situação rapidamente se perderar o pneu por rodagem vazia e ainda terar a sensação de que estava tudo certo e que o problema é do fabricante do pneu, pois você tem rodocalibrador no veiculo então é impossível o mesmo rodar vazio. 
       Existe um outro ponto importante a se observar o equipamento trabalho com ar comprimido e como tal gera agua desta forma é excencial a presença de um dreno no sistema e mais importante ainda a retirada do excesso de agua do mesmo, já que não adianta ter o dreno e não estancar a agua que nele se encontra.
       Quero lembrar a todos que rodocalibrador não é um ser mágico e nem muito menos divino é um equipamento que como todos os outros precisam de manutenção e ter as instruções do fabricante seguida para que o mesmo funcione bem.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Montando e Desmontando o Conjunto Pneumático




Causa de prejuízos 

    Um dos maiores motivos de perdas de carcaças ocorrem devido a montagem e desmontagem incorretas dos conjuntos pneumáticos. E os principais motivos ocorrem devido as seguintes praticas: Utilização de fogo para assentar os talões, utilização de picareta, marretas, alavancas incorretas, falta de lubrificante ou mesmo lubrificante incorreto. 
      Desta forma demonstraremos a seguir com o auxilio de um vídeo a forma correta de montagem e desmontagem dos conjuntos pneumáticos. Vale ressaltar que não tratasse de propagando do fabricante, porém este é o modelo que no momento desempenha a função com maior facilidade e de forma mais simples.

Vídeo Demonstrativo 




Assentador de talão

     O assentador de talão é utilizado somente em pneu sem câmera. Isso ocorre devido a possibilidade de o talão ficar muito afastado da roda, situação que pode ocorrer devido a própria forma de fabricação e ou principalmente devido a armazenagem do pneu no estoque ou ainda no transporte. Este afastamento vai impedir que o calibrador normal consiga encher o pneu de maneira sem um auxilio externo. O assentador substitui o fogo que muitos borracheiros utilização para tal função e em muitos casos queimando a borracha.

Vídeo Demonstrativo.



contato: pneudecarga@uol.com.br

domingo, 5 de setembro de 2010

As diferenças entre o pneu diagonal(comum) e radial


Pneu Diagonal (comum)



Estrutura do pneu diagonal
Formado por diversas lonas de material   
têxtil, cruzadas entre si no sentido
diagonal.

Não há distinção entre a banda de
rodagem e os flancos.
Quando o pneu roda, todas as
flexões do flanco são transmitidas
para a BdR, provocando:


Visão de um corte lateral 



Características de rodagem

Uma deformação da elipse de contato pneu/solo;
Lixamento transversal com o solo.



Desvantagens:
Desgaste mais rápido - menor Km;
Consumo de combustível mais elevado - resistência ao rolamento;
Aquecimento muito grande - lixamento com o solo, fricção entre lonas e armazenamento de calor (têxtil);
Menor aderência - menor área de contato e deformações da BdR;
Estabilidade prejudicada - perda da trajetória causada pelas deformações da BdR;
- Maior possibilidade de cortes e furos - carcaça rígida e têxtil.

Pneu Radial

A carcaça é feita de uma única
 lona de cabos de aço, dispostos
 no sentido radial e napas de topo
 são colocadas formando uma
 estrutura triangular.
BdR é estabilizada por uma cinta
composta de diversas lonas.



Flancos e BdR são independentes

Quando o pneu roda, só os flancos
flexionam, estas flexões não são
transmitidas a BdR, propiciando:

Características de rodagem
- Redução das deformações da elipse de contato;
- Redução do lixamento transversal com o solo;

Vantagens:
Desgaste mais lento - aumento na Km;
Diminuição no consumo de combustível ;
Redução do Aquecimento - diminui o lixamento com o solo, não
existe fricção entre lonas e o aço é um excelente condutor de calor;
Maior aderência - área de contato é maior e constante;
Estabilidade favorecida - com a redução das deformações da BdR,
o pneu segue uma trajetória definida;
Menor possibilidade de cortes e furos - carcaça flexível com alma
de aço.


sábado, 4 de setembro de 2010

Pneus de carga é aqui!

Começamos em 04/09/2010


A Escolha

           A importância do pneu correto, tanto pela sua utilização quanto a sua durabilidade é muito importante para a manutenção do negócio das transportadoras.  Afinal o pneu é o segundo maior custo de uma frota após o combustível e mais uma vez se faz importante a escolha do pneu correto uma vez que já existe no mercado pneus que ajudam em até seis por cento na economia de combustível.  


O custo


          Um outro aspecto que o empresário deve ficar muito atento é que o que faz um pneu ser bom e barato é exatamente o quanto ele rende em quilômetros. em outras palavras quanto este pneu te custa a cada quilometro rodado, alguns chamam isto de custo quilométrico é onde você dividi o preço do pneu novo e de suas reformas e o quanto ele rodou até sua carcaça não servir mais ou mesmo for vendida e o pneu que der o menor valor é o que de fato é o mais barato. O que nos leva a seguinte conclusão é possível que o pneu que tenha o menor desembolso inicial se mostre o mais caro no final de sua vida util.



Controle


        Imagine o cenário uma frota de cinquenta caminhões truck ou seja quinhentos pneus no solo e o proprietário deste patrimônio não tem controle de troca, rodagem, reforma ou mesmo de que pneu esta em que carro qual séria a possibilidade de prejuízo deste empresário em um ano. Muito grande afinal só em pneu  sem contar rodas, câmeras de ar e válvulas ele teria no mínimo quinhentos mil reais rodando por ai sem o menor controle ou conhecimento de suas ocorrências. O pior de tudo é que esta situação ocorre todos os dias nas empresas onde sua direção ver o pneu como uma commodity ou até mesmo como um mal necessário. 
          A questão é que esta situação é um grande erro, pois existe centenas de pneus diferentes estas diferenças começão no composto da borracha, passam pela estrutura da carcaça chegando na utilização.  
           É neste momento que chegamos a pessoa do controlador é o profissional que sabe quanto cada pneu rende em quilometragem, a hora do rodízio (pode ser na própria roda, no eixo ou entre eixos), verifica o momento e a possibilidade de ressulcagem( explicaremos  posteriormente),  a hora da reforma, onde e quando foi colocado cada pneu  e finalmente e não menos importante ao contrario é o ponto crucial  qual o custo de cada quilômetro rodado.

contato: pneudecarga@uol.com.br